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Mostrando postagens de agosto, 2019

Os Generais Nomeados Pelo Faraó

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Durante muito tempo, os generais tiveram apenas um papel secundário. No Novo Império, quando o reino começou a fazer conquistas, eles passaram a ter uma função cada vez mais importante. Nos períodos de enfraquecimento do poder do rei, alguns até subiram ao trono. Após o breve reinado de Tutankhamon (1335-1326 a.C.), quando a XVIII dinastia terminou, foi Horemheb, um general nomeado por Akhenaton, quem acabou subindo ao trono. Ao que parece, ele não tinha filhos e por isso escolheu como herdeiro um outro general, Paramessu, que passou a se chamar Ramsés I e fundou a XIX dinastia. Horemheb Paramessu ou seja Ramsés I

Os Grandes Sacerdotes: Chefes Do Clero De Um Deus

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Os grandes sacerdotes eram nomeados pelo rei. Se o deus recebia presentes do soberano, a riqueza e o poder do grande sacerdote aumentavam. Houve ocasiões em que os faraós perderam o controle sobre seus grandes sacerdotes e estes chegaram a tomar o poder. Durante o reinado de Ramsés XI (1099-1069 a.C.), o último Ramsés, o grande sacerdote de Amon colocou seu próprio nome num cartucho e se apoderou da dignidade real.

Os Monarcas, Governadores Das Províncias

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O Egito era dividido em províncias administrativas, os momos. Estes eram governados por um alto personagem, o monarca, que representava o rei em cada província e muitas vezes descendia de uma família tradicional. Nas épocas de enfraquecimento do poder do faraó, por exemplo durante o reinado demasiadamente longo de Pepi (94 anos de reinado, de 2241 a 2148 a.C.), os monarcas passaram a transmitir o cargo de pai para filho e se tornaram quase independentes. Nos períodos em que o poder real era forte, o faraó os controlava de perto e eles não passavam de simples funcionários.

Protetor Da Justiça

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O vizir vestia uma imagem da deusa Maát, protetora dos juízes. Alguns vizires deixaram preceitos de grande generosidade, como Ptahhotep, sob o rei Isesi (2360 a.C.): '' Se és um chefe e dás ordens a muitos homens, procura toda oportunidade de fazeres uma ação benéfica, a fim de que tua conduta seja irrepreensível'', ''Não coloques o medo entre os homens, ou Deus te punirá do mesmo modo''. Mas sua alta posição na corte fez com que também dessem conselhos no limite da hipocrisia: '' Dobra as costas perante teu superior no palácio real. É ruim resistir a um superior; vive mais quem permanece flexível''.

O Vizir : Olhos e Ouvidos do Rei

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O faraó tinha autoridade sobre tudo, mas não podia cuidar de tudo. Por isso, delegava seus poderes ao chefe da administração, o vizir, que era "a vontade do mestre, olhos e ouvidos do soberano''. A função de vizir foi criada aproximadamente 2800 anos antes da era cristã. Imhotep, o arquiteto da pirâmide em degraus de Saqqara, foi também vizir de Djoser. Alguns vizires excerceram sua função sob um rei e seu sucessor, como Ramose, que serviu Amenhotep III e o filho deste, Akhenaton. Imhotep além de ser um grande vizir ele também foi médico, escriba e arquiteto. Considerado padroeiro dos arquitetos e escribas, foi venerado como um Deus..

Burocratas Onipresentes

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Os escribas estavam em todos os lugares. Primeiramente na administração real, onde contavam soldados, impostos, necessidades do palácio etc. O segundo grande empregador de escribas era a administração dos templos. Alguns templos possuíam imensos domínios que precisam ser geridos, daí a necessidade de um quadro de funcionários como por exemplo, um "escriba do domínio de Amon", um "escriba do tesouro de domínio de Amon", um "escriba dos rebanhos (ou dos grãos) de Amon". Também as pessoas abastadas, membros da família real ou da aristocracia, empregavam escribas. Numerosas ilustrações retratam escribas nos campos, onde faziam o cálculo da área das terras cultivadas e o tamanho das colheitas, pois era necessário medir e anotar as riquezas do país para que o faraó e os deuses recolhessem a parte deles!

Um Escriba: Um Raspador De Papiro

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Os principais instrumentos do escriba foram retratados em muitas ilustrações. Para escrever era preciso ter um cálamo, feito de um caule de junco com uma extremidade amassada que servia de pincel. Havia duas tintas principais: vermelha para os títulos e preta para o texto. Essas tintas eram conservadas em pastilhas sólidas, portanto era necessário um pontinho d' água para banhar o cálamo e umedecer as pastilhas. Por último, era preciso o meio para escrever, geralmente o papiro. Mas devido ao custo elevado da fabricação, às vezes os escribas raspavam um papiro usado e o reutilizavam. Textos breves eram também escritos em pedaços de calcário ou cerâmica.