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Mostrando postagens de outubro, 2020

A Remoção do Templo de Abu Simbel

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Os dois templos de Abul Simbel não estão onde originalmente foram construídos. Devido à construção da barragem de Assuão, o nível das águas do rio Nilo iria subir e encobri-los. Para evitar a perda dos templos, na década de 1960, com a ajuda da UNESCO, os templos foram trasladados do seu local original. Foram cortados em blocos e transportados bloco por bloco para o lugar onde estão agora em Abul Simbel. Na época, houve grande preocupação internacional quando o governo do Egito decidiu construir uma grande barragem, o que inundaria o vale no qual se encontravam alguns tesouros da Antiguidade, entre eles os templos de Abu Simbel. Em 1959, a UNESCO promoveu uma campanha internacional para obter doações com vista a salvar os monumentos.Os Templo de Ramsés II e o de Nefertari foram desmontados e remontados, entre 1963 e 1968, no lugar que estão agora. Esta operação custou 40 milhões de dólares. Os Templos foram cortados em imensos blocos e transportados para uma montanha 61 metros acima da

Colossos de Mêmnon

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Colossos de Mêmnon é a designação atribuída a duas estátuas gigantescas do faraó Amenófis III da XVIII Dinastia, situadas na necrópole da antiga cidade de Tebas, a oeste da cidade de Luxor, no Egito. Estas duas estátuas eram entendidas como guardiãs do templo funerário do faraó. O templo tinha cerca de 385 000 metros, sendo um dos maiores da Antiguidade, mas foi completamente destruído devido às inundações do Nilo e à extracção de materiais. As estátuas representam Amenófis sentado no trono com as mãos pousadas sobre os joelhos. Em cada lado das suas pernas está a sua mãe, Mutemuia, e a sua esposa principal, a rainha Tié. Nos dois lados do trono figuram a representação do sema-taui, símbolo que aludia à união entre o Alto e o Baixo Egito, sendo possível ver o deus Hapi a realizar a união das duas plantas heráldicas, o papiro e o lírio. As estátuas foram feitas em quartzito, possuindo cerca de dezoito metros, com um peso de 1300 toneladas. Os dois blocos de pedra a partir dos quais fora

Abu Simbel

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Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO, Abu Simbel impressiona por suas dimensões grandiosas e sua curiosa história recente. Devido à construção da barragem de Aswan (a cerca de 200 km de Abu Simbel), um grande vale em torno do Rio Nilo naquela região seria inundado e os templos corriam o risco de ficarem submersos. Assim, na década de 1960, com a ajuda da própria UNESCO, Abu Simbel foi salvo ao ser completamente deslocado de seu lugar original para outro ponto mais alto e não muito longe dali. Mesmo assim, foi empreendido um grande e milionário esforço para desmontar os dois templos, peça por peça, e reconstrui-los depois. Construídos por ordem do faraó Ramsés II no século XIII a.C., esses templos estão entre os mais bem conservados do Egito. O maior deles, o Templo de Ramsés, tem uma fachada de mais de 30 metros de altura por quase 40 metros de comprimento, com quatro enormes estátuas do faraó. Em seu interior, são revelados grandes salões e câmaras, todas decoradas com estátua

Narmer

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Narmer foi um faraó do Antigo Egito da Época Tinita (século XXXII a.C.). É pensado que ele é o sucessor do faraó protodinástico Escorpião II (ou Selk) e/ou Cá, embora haja consenso de que eles sejam à mesma pessoa. É também considerado por alguns como sendo o unificador do Egito e fundador da Primeira Dinastia, e portanto o primeiro faraó do Egito unificado.

Rainha Nefertari

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Nefertari foi uma grande rainha egípcia, esposa de Ramessés II faraó do Egito, cujo nome significa "a mais bela", "a mais perfeita" e é muitas vezes seguido pelo epíteto "amada de Mut". Nasceu aproximadamente em 1290 a.C., e morreu em 1254 a.C.  Interpretando as escrituras, Nefertari teria dado quatro filhos e duas filhas a Ramessés II. Ao longo do seu reinado, Ramessés II adotou um número considerável de filhos régios e filhas régias, o que levou certos egiptólogos a crer que tinha sido um procriador proverbial.  Tal como outras rainhas antes, Nefertari exerceu um importante papel nas negociações de paz com os povos vizinhos, nomeadamente com os hititas, correspondendo-se com a sua homóloga a rainha do Império Hitita.  Seu túmulo foi encontrado em 1904 e, embora já tivesse sido saqueado diversas vezes nos séculos passados, ainda era um dos mais luxuosos que se conhece.  De 520 metros quadrados, as paredes da tumba são inteiramente enfeitados por desenhos

Tutmés IV

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Tutmés IV foi o oitavo rei da XVIII dinastia egípcia. Reinou por cerca de dez anos entre 1412-1402 a.C, e seu reinado, embora curto, proporcionou um período de longa paz para o Egito. Depois de morto, Tutmés foi colocado na tumba KV43 no Vale dos Reis.