A Remoção do Templo de Abu Simbel
Os dois templos de Abul Simbel não estão onde originalmente foram construídos. Devido à construção da barragem de Assuão, o nível das águas do rio Nilo iria subir e encobri-los. Para evitar a perda dos templos, na década de 1960, com a ajuda da UNESCO, os templos foram trasladados do seu local original. Foram cortados em blocos e transportados bloco por bloco para o lugar onde estão agora em Abul Simbel.
Na época, houve grande preocupação internacional quando o governo do Egito decidiu construir uma grande barragem, o que inundaria o vale no qual se encontravam alguns tesouros da Antiguidade, entre eles os templos de Abu Simbel.
Em 1959, a UNESCO promoveu uma campanha internacional para obter doações com vista a salvar os monumentos.Os Templo de Ramsés II e o de Nefertari foram desmontados e remontados, entre 1963 e 1968, no lugar que estão agora. Esta operação custou 40 milhões de dólares. Os Templos foram cortados em imensos blocos e transportados para uma montanha 61 metros acima da posição original, local onde foram remontados.
Os templos foram construídos, no século XIII a.C., por ordem do faraó Ramsés II para homenagem a si e à sua esposa preferida: Nefertari. Os templos de Abu Simbel estão entre os mais bem conservados do Egito.
Ramsés II iniciou o seu reinado em 1290 a.C. e reinou durante 66 anos, durante os quais mandou construir numerosos templos com o intuito de impressionar as nações vizinhas e mostrar seu poder de faraó. Quando seu templo ficou pronto, Ramsés II levou sua esposa Nefertari para admirá-lo, mas, para desespero dele, ela morreu pouco tempo depois. O faraó então mandou construir um templo em memória à sua amada esposa entre as mais de cem esposas que o faraó tinha.
Com o passar dos séculos, os templos foram encoberto pela areia, o que provocou o seu esquecimento até que, em 1813, Jean-Louis Burckhardt, um orientalista suíço, descobriu o friso do topo do templo de Ramsés II, sem, no entanto, poder encontrara a entrada do templo. Quatro anos depois, uma expedição conduzida pelo explorador italiano Giovanni Belzoni conseguiu entrar no templo e levar com ele todos os tesouros do templo que a expedição pôde transportar.
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