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Mostrando postagens de março, 2021

Templo Mortuário da Rainha Hatshepsut

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O templo mortuário de Hatshepsute, conhecido como Djeser-Djeseru ("A maravilha das maravilhas") está localizado no complexo de Deir El-Bahari, na margem ocidental do rio Nilo, perto do Vale dos Reis, no Egito. Este templo mortuário foi construído em homenagem a Amon-Rá, o deus do Sol, e está localizado junto ao templo mortuário de Mentuotepe II. É considerado "um dos incomparáveis monumentos do Antigo Egito". É um templo mortuário construído pela faraó Hatshepsute e desenhado pelo arquiteto Senenmut. Hatshepsute era a filha de Tutmés I, a grande esposa real de Tutmés II e regente do seu filho, o futuro Tutmés III que foi proclamado Faraó, e construiu vários templos, dos quais o principal é Deir El-Bahari, perto de Luxor. O templo foi dedicado aos deuses Amom, Anúbis e Hator. Após a morte da rainha, o seu enteado Tutmés III assumiu todos os poderes. Este mais tarde veio a destruir as suas inscrições e estátuas, com o objectivo de eliminar a sua imagem. O templo foi o

Djehutynakht

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A cabeça mumificada de Djehutynakht é tudo o que restou depois que o corpo foi destruído por ladrões de tumbas. A cabeça exibe uma série de características interessantes. Os envoltórios de linho são moldados no formato do rosto, com as sobrancelhas pintadas de preto sobre o tecido. O cabelo da múmia, castanho-escuro e ondulado, está bem preservado e visível através das bandagens gastas. Uma investigação colaborativa com o FBI revelou por meio de análises de DNA de ponta que esta cabeça pertence ao governador Djehutynakht.

Osíris

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Descendente direto de Rá, o deus da criação, Osíris é o filho mais velho do casal Geb e Nut, e reinou sobre a Terra como o primeiro faraó do Egito. Isso até ser assassinado por seu irmão Set, motivado pelo ciúme e pela inveja. A partir daí, Osíris virou o deus supremo do mundo subterrâneo: o juiz do mundo dos mortos. Sua representação sempre foi associada a um homem mumificado de coroa branca e plumas de avestruz, braços cruzados sobre o corpo e, nas mãos, um cajado e um açoite. Dificilmente foi representado como animal, mas, quando isso ocorria, tomava a forma de um touro, crocodilo ou peixe.

Dia 22 de Março Bastet

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Calendário Politeísta: 22 de março Na mitologia egípcia, Bastet, Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou Ailuros (palavra grega para "gato") é uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres. Também tinha o poder sobre os eclipses solares. Quando os gregos chegaram no Egito, eles associaram Bastet com Ártemis e ela deixou de ser a deusa do sol para ser a deusa da lua. A deusa está presente no panteão desde a época da II dinastia. Era representada como uma mulher com cabeça de gato, que tinha na mão o sistro, instrumento musical sagrado. Por vezes, tinha na orelha um grande brinco, bem como um colar e um cesto onde colocava as crias. Podia também ser representada como um simples gato. Por vezes é confundida como Sekhmet, adquirindo neste caso o aspecto feroz de leoa. Certa vez, Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa de sua desobediência. A deusa, que é representada com cabeça de leoa, executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá precisou

Uenefes

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Djet ou Uadji foi o quarto faraó da I dinastia egípcia. O seu nome significa "serpente". Julga-se ser filho do seu antecessor, o rei Quenquenés, embora não esteja comprovada de forma conclusiva esta ligação. Manetão denomina-o Uenefes e atribui-lhe 23 anos de reinado. Ainda segundo Manetão, no tempo deste rei verificou-se uma grande fome no Egito e que Djet teria mandado construir umas pirâmides próximas a Cocome, localidade que foi identificada com Saqqara. Contudo, não se conhecem pirâmides deste período; a primeira pirâmide que surgiu no Egipto é habitualmente considerada como sendo a pirâmide do rei Djoser da III dinastia egípcia. Sabe-se que este rei liderou uma expedição ao Mar Vermelho, possivelmente com o objectivo de explorar as minas do deserto arábico. No seu túmulo foi encontrada uma estela onde está gravado o nome do rei e que se encontra hoje no Museu do Louvre, sendo considerada como uma das mais belas expressões artísticas deste período. Esta estela deveria se

A Deusa Mut

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Mut é uma deusa do Antigo Egito, esposa de Ámon e mãe adotiva de Quespisiquis.  Mut era entendida como uma deusa bastante poderosa. De início era apenas uma deusa-falcão da cidade de Tebas. A partir da XVIII dinastia, quando o deus Ámon se tornou popular, Mut passou a ser vista como sua esposa, tendo substituído a primeira mulher deste, a deusa Amonet, como sua companheira.  Esta deusa era representada como uma simples mulher com um vestido vermelho ou azul usando a serpente e a coroa dupla do Alto e Baixo Egito. Por vezes, era também representada com uma cabeça de leoa.  Possui uma sala no Templo de Karnak

Feliz Dia Internacional Das Mulheres

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Uma mulher decidida é como as ondas do mar: ninguém consegue deter.

Porquê a Esfinge de Gizé tem o nariz destruído ?

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A Grande Esfinge de Gizé impressiona. Primeiro, por seu tamanho — com 72 metros de comprimento e 20 metros de altura, ela é a maior escultura de pedra do mundo. Depois, pelos mistérios que cercam sua origem. A criatura, com cabeça de homem e corpo de leão, foi moldada em pedra calcária há 4.500 anos. Acredita-se que foi esculpida por ordem de Quéfren, faraó egípcio da Quarta Dinastia, para simbolizar seu poder e sabedoria. Também é defendido, porém, que apenas a inspiração para o rosto da esfinge tenha vindo do faraó. A hipótese mais difundida atualmente é que ela represente o deus Ruti, o guardião do mundo inferior. Hoje, ela guarda a entrada do complexo das pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos, no planalto de Gizé, perto do Cairo, mas ainda intriga pesquisadores e curiosos sobre o Egito Antigo. O mistério acerca de seu destruído nariz é um dos maiores da humanidade, e existem diversas teorias que tentam revelar os motivos pelos quais isso aconteceu. Por muito tempo, historiadore

Quenquenés (Djer)

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Quenquenés (Djer) foi o segundo ou o terceiro faraó da I dinastia. Alguns estudiosos, contudo, debatem se o primeiro faraó, Menés ou Narmer, e Atótis podem ter sido diferentes governantes. Se eles foram governantes separados, isto faz de Quenquenés o terceiro faraó da dinastia. Foi o sucessor (e talvez filho) de Atótis que alguns autores identificam com Menés. Quenquenés governou em 2 980 a.C. Embora o sacerdote egípcio Manetão, escrito no século III a.C., afirme que Quenquenés governou por 57 anos, pesquisas modernas por Toby Wilkinson em Os Anais Reais do Antigo Egito salienta que a quase contemporânea e portanto, mais precisa Pedra de Palermo atribui a Quenquenés um reinado de "41 completos e anos parciais". Wilkinson nota que os anos 1-10 do reinado de Quenquenés estão preservados no registro II da Pedra de Palermo, enquanto os anos centrais do reinado do faraó estão registrados no registro II Fragmento do Cairo. Quenquenés foi filho do faraó Atótis e de sua esposa Khenth

Neithhotep

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Neitotepe (Neithhotep) foi provavelmente a primeira rainha do Antigo Egito, co-fundadora da I dinastia, e é definitivamente a mais antiga rainha do Antigo Egito cujo nome é conhecido. Neitotepe significa "A Deusa Neite está satisfeita". Abaixo podemos observar o Vaso de Neitotepe feito de marfim encontrado em Abydos.