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Mostrando postagens de julho, 2019

A Serviço Do Faraó

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 A Profissão de escriba era a mais importante de todas. Nenhum povo da Antiguidade deixou tantas inscrições quantos os egípcios e nenhum deu tanta importância à escrita. A Escola De Escribas O aprendizado da profissão de escriba era demorado, mas proporcionava muita satisfação. " Sejam escribas! Assim fugirão de todo trabalho incômodo e ficarão livres de todo tipos de tarefas." Era uma profissão cobiçada pelas pessoas ambiciosas, visto que proporcionava oportunidades de promoção. A escola propriamente dita durava quatro ou cinco anos, sob a direção de um mestre que ensinava os fundamentos da leitura, da escrita e da matemática. O método era simples: decorar e repetir infinitas vezes as palavras do professor. Quem errava levava  golpes de bastão! Segundo um ditado, " a orelha do garoto fica nas costas e são os golpes que o fazem prestar atenção". Os escribas aprendizes saíam da escola no começo da adolescência e iam aprimorar sua formação nos escritórios d

Cleópatra e os romanos

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Com dezessete anos de idade, Cleópatra herdou o trono do Egito juntamente com o irmão e marido Ptolomeu XIII. Depois de eliminar o irmão, tentou manter o poder seduzindo os invasores romanos: primeiro Júlio César, depois Marco Antônio. Quando Otávio (que se tornaria o imperador Augusto) venceu a batalha de Actium , Cleópatra e Marco Antônio se suicidaram. Cleópatra e Marco Antônio

Alexandria, Capital Do Mundo Antigo

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Alexandre projetou sua cidade numa localização ideal para um porto. Contudo, foi seu ex-ministro Ptolomeu I quem terminou de construir a cidade. A capital dos faraós gregos se desenvolveu rapidamente e, em pouco tempo, chegou a ter quinhentos mil habitantes. Suas avenidas tinham até trinta metros de largura e seu farol ao largo do porto era o mais alto do mundo e decorado com estátuas gigantescas. Mais fabulosa ainda era a grande biblioteca de Alexandria . Os Ptolomeu quiseram reunir nela todos os conhecimentos da época, tendo para isso enviado mensageiros pelo mundo encarregados de coletar todas as obras escritas até então. Quando não era possível transportar o original, eles faziam uma cópia. Os faraós gregos construíram também um excepcional centro de pesquisa, o museu de Alexandria, onde trabalharam os cientistas e filósofos mais conhecidos da época, como os matemáticos gregos Euclides e Arquimedes. Infelizmente, a biblioteca e o museu foram destruídos num incêndio durante a c

A Dinastia Dos Lágidas: Os Faraós Gregos

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Com a morte de Alexandre, um de seus ministros, Ptolomeu, fundou a dinastia dos lágidas. Os gregos foram seduzidos pelos costumes locais e seguiram os ritos antigos de coroação, ergueram templos e mantiveram as tradições egípcias. Alexandria se tornou uma capital rica e brilhante, onde ocorreu a fusão entre os deuses gregos e egípcios. Ptolomeu como faraó do Egito

A Conquista de Alexandre

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Imediatamente após sua chegada, Alexandre fundou a cidade de Alexandria e foi consultar o oráculo de Siva. O oráculo afirmou que Alexandre era filho de Amon e estava destinado a tornar o mundo seu império. O conquistador foi coroado em Mênfis. Numerosos monumentos o retratam como faraó, homenageando os deuses locais.

Os Gregos no Egito

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O ano 1085 a.C, marcou o fim da unificação do Egito. O país sofreu uma invasão assíria e logo, após, foi conquistado pelos persas ( 525 a.C.). Em 332, depois de derrotar o império persa, Alexandre, o Grande, foi recebido como libertador do Egito. A civilização egípcia chegou a verdadeiramente ao fim com a chegada dos romanos e a era cristã. Romanos  Persas Assírios 

Ramsés III, O Salvador

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Durante o reinado de Ramsés III (1187-1156 a.C.), hordas de invasores chegaram do norte atravessando a Palestina: eram os "povos do mar". Eles atacaram o delta por terra e por mar, deixando o Egito numa posição frágil, já que eram cinco vezes mais numerosos do que os egípcios. Para impedir a invasão, Ramsés enviou sua frota ao largo do delta e, em terra, distribuiu topas e soldados profissionais estrangeiros. Enquanto os navios repeliam o ataque, os arqueiros escondidos na costa faziam cair sobre os inimigos uma chuva de setas. A luta foi terrível, mas os egípcios conseguiram repelir a invasão. Para contar os mortos, muitos numerosos, adotou-se o método de cortar uma mão de cada cadáver. A cena desta batalha encontra-se nas paredes do magnífico templo erguido por Ramsés III em Medinet Habu (em Tebas). Ele salvou o Egito, mas este foi o fim das era das conquistas.  O faraó morreu assassinado em consequência de uma conspiração fomentada por uma de suas mulheres, a Tiy, e

Ramsés II, A Arte Da Grandiosidade

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Tudo sobre Ramsés II (1279-1213 a.C.) foi grandioso: ele reinou por 67 anos, teve seis grandes mulheres, um harém, uma centena de filhos e construiu templos gigantescos! Mais do que qualquer outro faraó, foi adorado como um deus. Suas vitórias não se mostraram das mais gloriosas, como a famosa batalha de Kadesh, mas ele teve a esperteza de mandar construir um monumento colossal para valorizar suas façanhas. O seu maior sucesso foi o tratado de paz que assinou com o poderoso imperador hitita Muwatallis. Foi esse tratado, o mais antigo conhecido, que garantiu uma paz duradoura depois de anos de guerras cruéis. Para selar a amizade entre os dois povos, Ramsés II se casou com duas princesas hititas . Mas o verdadeiro amor da vida dele foi Nefertari. Para ela mandou escavar o túmulo mais belo do Vale das Rainhas e o segundo templo de Abu Simbel, o que representou a honra extraordinária. Foram duas dentre as inumeráveis construções grandiosas empreendidas por Ramsés até sua morte, com

Akhenaton , O Monoteísta

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Amenhotep IV (1353-1336 a.C.), que depois assumiu o nome de Akhenaton, ocupou o trono depois do reinado extremamente próspero do pai Amenhotep III. Casou com a bela Nefertite, de rosto fino, lábios sensuais, pescoço longo e porte de cabeça majestoso, cujo nome significa " a bela chegou". Nefertite lhe deu seis filhas e assumiu um papel político importante ao lado do marido.  Akhenaton se dedicou inteiramente à paixão pelo deus Aton, que impôs como deus único, entrando em conflito com o clero poderoso de Amon, até então principal deus oficial do Egito. Por causa desse monoteísmo tão estranho numa época de muitos deuses, o faraó abandonou Tebas e fundou uma nova cidade, Akhetaton (hoje el-Amarna), inteiramente dedicada ao culto de Aton. A obsessão por esse deus fez com que esquecesse do mundo e sua morte deixou o país dividido.   

Thutmés III O Napoleão Egípcio

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Depois da morte de Hatshepsut, Thutmés III (1478-1425 a.C.) tornou-se o maior conquistador egípcio, tendo sido comparado a napoleão por muitos historiadores. Em vinte anos, lançou dezessete campanhas militares, nas quais foi sempre vitorioso. O império egípcio chegou à sua maior extensão durante seu reinado: da Núbia à Síria. O faráo foi representado em todos os lugares com os pés sobre nove arcos, simbolizando os países vencidos. Mandou inscrever nas paredes do templo de Amon, em Karnak, a lista dos tributos que ganhou dos reinos dominados.

A Rainha Hatshepsut

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Filha do faraó Thutmés I e mulher de Thutmés II (que também era seu meio-irmão), Hatshepsut primeiro tentou se impor como rainha ao lado do seu marido. Com a morte de Thutmés II, o herdeiro legítimo do trono era Thutmés III, um sobrinho da rainha ainda criança. Hatshepsut passou então a reinar como regente (1478-1456 a.C.). Mas quando, sete anos mais tarde, o herdeiro legítimo teve idade para governar, ela não abandonou o poder, impondo-se como faraó com todos os atributos: barba postiça, coroas e cetros. Como bom faraó, mandou erguer para si um templo magnífico, em Deir el Bahari. Com sua morte, Thutmés III retomou o poder e vingou-se da tia mandando apagar seu nome de todos os monumentos.

Os Faraós Do Novo Império

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Com eles, o Egito alcançou sua maior extensão e poder. Alguns foram grandes conquistadores, outros geniais construtores. Dentre os personagens mais ilustres desta época, houve também algumas mulheres. Hatshepsut Thutmés III Akhenaton Ramsés II  Ramsés III

Senusret III Conquistador e Construtor

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Senusret III o grande conquistador (aproximadamente de 1978 a 1843 a.C.) levou o Egito ao topo da prosperidade e da potência. Internamente, limitou alguns poderes da nobreza para contornar uma difícil crise política. No exterior, conquistou toda a Núbia, o que representou um ganho de quinhentos quilômetros  de território, e conseguiu ser respeitado por uma região que chegava até Biblos, no Líbano. Para proteger as fronteiras, mandou construir fortalezas impressionantes, como a de Buhen, com muros de onze metros de altura e cinco de espessura. Estimulou o comércio, escavou canais e explorou as jazidas de pedras e metais. Grande construtor, ergueu monumentos notáveis em Elefantina, Abidos, Karnak e Deir el Bahari.   

Senusret I O Lendário

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Senusret (1962-1926 a.C.) era generoso, inteligente e um hábil estrategista, tendo sido um grande faraó. Estava voltando de uma expedição contra os líbios quando soube do assassinato do pai, Amenemhat . Apressou-se para chegar logo e conseguiu evitar uma guerra civil. Graças à sua firmeza, consolidou o poder da XII dinastia. Ergueu muitos monumentos em glória aos deuses e assim deixou uma marca em 36 localidades. Para demonstrar sua capacidade para reinar, Senusret construiu a Capela Branca de Karnak e mandou esculpir a relação de todas as províncias do reino e sua respectiva área. Lançou expedições vitais para o país, consolidou a fronteira do sul e assumiu o controle das minas de ouro da Núbia. Morreu no 36 ano do seu glorioso reinado.

Amenemhat I

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Antigo vizir dos reis Mentuhotep, Amenemhat ( 1991-1962 a.C.) assumiu o poder e fundou a XII dinastia, uma das mais brilhantes do Egito. Transferiu a capital para Itytawy, a cinquenta quilômetros de Mênfis, de onde controlava facilmente tanto o vale do Alto Egito quanto o delta. Depois de se esforçar para restabelecer a ordem interna, consolidou as fronteiras e mandou construir uma série de fortalezas para proteger o leste do delta dos ataques asiáticos. O país passou um período de grande prosperidade durante o seu reinado. Amenemhat era um grande construtor e mandou erguer uma pirâmide dedicada a si mesmo em Lisht, no deserto próximo à capital. Morreu assassinado depois de reinar por trinta anos. Ruínas da pirâmide de Amenemés I  Amenemhat I

Os Faraós Do Médio Império

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Os príncipes de Tebas restauraram a grandeza do Egito depois das convulsões que desorganizaram o país durante 150 anos. Mentuhotep II e a unificação Mentuhotep II ( 2059-2009 a.C.) foi um rei muito enérgico, que destruiu os principados rivais para reunificar o reino. Transformou Tebas de cidade interiorana a centro do império. Restabeleceu o cargo de vizir e reorganizou a economia. Quebrando a tradições dos reis construtores de pirâmides, mandou construir um magnífico templo funerário escavado na montanha perto de Tebas, Deir el-Bahari. Reinou por cinquenta anos, marcados por grandes realizações. Quinhentos anos depois de sua morte, foi venerado como um dos fundadores do Egito. Todavia, seus sucessores não souberam consolidar sua obra.