Dyehuty

Também conhecido como Thot, Tot ou Tut ( seu nome em grego ), Dyehuty era a divindade da sabedoria e da escrita, sendo o seu criador e, portanto, de todos os hieróglifos. Ele também dominava as áreas da matemática, da astronomia, da magia e tudo o que estava ligado à ciência. A música era outro campo que a divindade se destacava, já que havia sido considerado o criador da lira, instrumento musical de cordas.
Na mitologia egípcia Dyehuty aparece em várias situações. Ele surge na cosmogonia de Hermópolis como o salvador do olho esquerdo arrancado de Hórus, Deus do céu, já que a divindade teria encontrado os sessenta e quatro pedaços do globo ocular e os teria costurado. Ele também teria ensinado magias para Ísis, mãe de todas as divindades, que permitiram trazer Osíris, Deus da eternidade, à vida, bem como auxiliou a entidade solar Rá a lutar contra a serpente malévola Apep, também foi participante ativo no julgamento final, tomando nota dos resultados das pesagens dos corações dos mortos para, depois, entregar os resultados para Osíris. Outra atuação de Dyehuty é que ele também teria inventado o calendário egípcio de 365 dias, por isso o primeiro mês do ano, que começava no dia 19 de julho, recebeu o seu nome, época que correspondia às cheias do rio Nilo e também a Ahket, estação das inundações.
Por ser uma divindade bastante ativa em diversos aspectos recebeu muitos títulos, tais como," Regulador das águas da inundação", " Touro das estrelas" e " Senhor do tempo".
Era cultuado por todo o Egito Antigo, mas grande parte dos seus templos foram construídos em Hermópolis. Sua imagem era representada por um homem com cabeça de Íbis (ave) ou também por um babuíno, animal de que os egípcios consideravam bastante inteligentes, já que o ensinaram a ler, a dançar e até a tocar alguns instrumentos como a flauta.
Durante a invasão grega em 332 a.C. os babuínos se tornaram animais de estimação dos egípcios.


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