Templo de Karnak
Próxima a uma aldeia vizinha que se chamava El-Karnak, na época em que foi construída, por volta de 2200 a.C. até meados de 1800 a.C., o Templo de Karnak era conhecido como Ipet-Sut, que significa “o melhor de todos os lugares”. Foi erguido na cidade de Luxor.
O templo foi dedicado a uma sagrada família de egípcios, conhecida como Tríade Tebana, formada pelos deuses Amon (pai), Mut (mãe) e Khosu (filho). Segundo arqueologistas e historiadores, o Templo de Karnak foi ampliado por reinados egípcios ao longo de mais de 1700 anos. Até meados do século XVIII, o templo ainda estava submerso nas areias.
No local, realizavam-se cultos aos deuses da tríade, dando-lhes uma soberania maior que a dos faraós. Em um de seus complexos, o Templo de Amon, está o maior obelisco do Egito, com 27 metros de altura e 340 toneladas de peso. Este monumento representa a única mulher faraó que governou os egípcios, Hatshepsut, e contém uma inscrição que diz: “Vós que vires este monumento nos anos vindouros e falarem disto que fiz…”
Ao longo do corredor do Templo de Karnak, há um saguão ornado com uma floresta de pedras, sustentado por 134 colunas gigantes em forma de papiro. No templo, também encontra-se um lago que era sagrado para os egípcios da Antiguidade, pois representava a purificação dos deuses e o renascimento pela manhã do deus-sol Amon.
A maioria dos faraós que lideraram a construção do templo ordenava que os deuses tivessem traços semelhantes aos seus rostos. Por exemplo, percebe-se que as feições dos deuses Amon e Amonet, expostos em Karnak, eram parecidos com a do faraó Tutankhamon, que governou o Egito no século XIII a.C.
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