Descobrindo o Egito Antigo

Durante o Antigo Império, a maior parte dos faraós limitou-se a fazer expedições contra tribos nômades sem tentar dominá-las. A expansão territorial iniciou-se no Médio Império, mas foi na época do Novo Império, com as conquistas da XVIII dinastia, que o Egito passou a ter um exército estruturado e permanente. Faraó: O Comandante Supremo Dos Exércitos O Faraó era comandante militar e também "pai e protetor" dos soldados. Ele dirigia as expedições militares ou então as confiava a um "grande general". O exército era formado principalmente por soldados profissionais, que herdavam a profissão do pai. Durante o Novo Império, os mais valentes passaram a ganhar a mosca de ouro, um pendente que era chamado de "ouro da valentia", além de colares, escravos e, principalmente, terras. A Nova Arma Definitiva: O Carro De Guerra O armamento dos egípcios permaneceu rudimentar durante muito tempo. No final do Médio Império, eles ainda combatiam a pé enquanto

O domínio persa chegou ao fim quando um jovem e brilhante general grego, Alexandre, o Grande, dominou o império persa em 332 a.C.. No Egito, ele foi recebido como um libertador e fundou a cidade de Alexandria. Com a morte de Alexandre, um dos seus administradores, Ptolomeu, fundou a XXXI dinastia, a dos faraós gregos conhecidos como lágidas. Alexandria tornou-se a capital cultural do mundo antigo, alvo de ambições do Império Romano. Cleópatra, última rainha do Egito, tentou manter a independência do país seduzindo Júlio César e Marco Antônio, mas depois de sua morte em 30 a.C. o Egito se tornou uma província romana.

Depois de uma época gloriosa, o Egito foi assolado por guerras civis que facilitaram invasões. Reis vindos do Sudão conseguiram unificar o Egito durante algum tempo mas não conseguiram conter o avassalador exército dos assírios, um povo asiático. Em 663 a.C., o rei dos assírios, o terrível Assurbanípal, saqueou   e incendiou Tebas, apoderando-se dos fabulosos tesouros acumulados em dois mil anos de história, além de profanar o templo de Amon. Os faraós saítas Psamético e Nekau trouxeram um período de renascimento, logo seguido pela invasão dos persas, liderados pelo rei Cambises , em 525 a.C. representação dos reis Assurbanípal e Cambises 

Em mais de três mil anos de história , épocas brilhantes se alternaram a períodos de decadência no Egito. Mais de 400 faraós, pertencentes  a 31 dinastias distintas, reinaram sobre o país! Para ordenar os fatos dessa história tão longa, os egiptólogos distinguem três períodos principais: os impérios , que correspondem a fases de poder centralizado, com união e paz no país e força no exterior, separados por períodos intermediários , em que houve mais desordem e divisão. O Nascimento da civilização egípcia Há mais de cinco mil anos, os egípcios começaram a construir cidades e fizeram grandes obras de irrigação para controlar a cheia do rio. Além disso, eles desenvolveram a escrita. Nesse início de civilização, o Egito estava dividido em dois reinos: o Baixo Egito, no norte, e o Alto Egito, no sul. Narmer, um rei do sul do Egito que ficou conhecido como Menés, unificou o país por volta de 3150 a.C. e fundou a primeira dinastia. O faraó reinava usando o pschent , uma coroa dupla .

Cuidadosos observadores da natureza, os antigos egípcios reproduziram uma multidão de animais nas paredes de seus túmulos. Na época, muitos desses animais eram caçados pelos camponeses ou pelos nobres e pelo rei em grandes expedições. Algumas Espécies Desapareceram O faraó Amenhotep III gabava-se de ter matado 110 leões e 96 touros selvagens numa única caçada. Daí se deduz a abundância desses animais naquela época, hoje extintos no Egito. Também proliferavam as serpentes e os insetos. A cobra e a víbora-cornuda eram especialmente perigosas, assim como o escorpião. O falcão e várias espécies de abutre povoavam o ar, o avestruz vivia nas áreas semi-desérticas enquanto o íbis, hoje desaparecido, era muito comum nos pântanos.  Flor de Lótus   Com exceção das palmeiras, as árvores são raras no Egito até hoje por causa do clima muito quente e seco. Porém, duas plantas foram consideradas símbolos do país: o lótus e o papiro. O lótus, comum no Alto Egito, é uma espécie d

UM RIO EM PLENO DESERTO  O norte da Africa é ocupado por um interminável deserto de areia e rochas. No extremo leste, o deserto é cortado de norte a sul por uma longa fita verde, cuja largura raramente supera trinta quilômetros. É a única região em que pessoas puderam se instalar: o vale do rio Nilo. 6.740 QUILÔMETROS DE RIO !  Dos planaltos da África oriental, onde nasce, até o mar Mediterrâneo, onde deságua, o Nilo percorre 6.740 quilômetros: é o maior rio do mundo. Próximo à nascente, recebe as chuvas abundantes das regiões equatoriais em quantidade suficiente para atravessar milhares de quilômetros de terras áridas. Quando as neves das altas montanhas africanas derretem, elas engrossam o rio, causando a cheia. CHEIA E LIMO  Na antiguidade, a cheia atingia o Egito no inicio de junho e inundava o vale do Nilo até setembro . Ao baixar, a água deixava uma camada de lama fina e fértil sobre o solo: o limo. Esta camada que enriquecia a terra foi usada como símbolo do

À beira do rio nilo a mais duradoura e brilhante civilização da Antiguidade: O ANTIGO EGITO . O Egito é a terra de todos os mistérios : como foram construídos os templos que desafiam o tempo ? Quem eram os estranhos deuses que decidiam o destino dos egípcios ? O que significam os Hieróglifos, esses signos tão mágicos ? Nenhuma  civilização conseguiu instigar a imaginação dos homens tanto quanto a egípcia .... Sua origem perde-se na noite dos tempos. Deuses vivos, os Faraós que reinaram no Egito levaram o país ao ápice da prosperidade. Enquanto muitos povos vizinhos ainda estavam na pré-história, os governantes egípcios mandaram construir  as famosas pirâmides de Giza. Aqui está o antigo Egito, com todos os segredos de um mundo perdido e seus fascinantes tesouros, estátuas e obras de arte.