O Exército Egípcio
Durante o Antigo Império, a maior parte dos faraós limitou-se a fazer expedições contra tribos nômades sem tentar dominá-las. A expansão territorial iniciou-se no Médio Império, mas foi na época do Novo Império, com as conquistas da XVIII dinastia, que o Egito passou a ter um exército estruturado e permanente.
Faraó: O Comandante Supremo Dos Exércitos
O Faraó era comandante militar e também "pai e protetor" dos soldados. Ele dirigia as expedições militares ou então as confiava a um "grande general". O exército era formado principalmente por soldados profissionais, que herdavam a profissão do pai. Durante o Novo Império, os mais valentes passaram a ganhar a mosca de ouro, um pendente que era chamado de "ouro da valentia", além de colares, escravos e, principalmente, terras.
Faraó: O Comandante Supremo Dos Exércitos
O Faraó era comandante militar e também "pai e protetor" dos soldados. Ele dirigia as expedições militares ou então as confiava a um "grande general". O exército era formado principalmente por soldados profissionais, que herdavam a profissão do pai. Durante o Novo Império, os mais valentes passaram a ganhar a mosca de ouro, um pendente que era chamado de "ouro da valentia", além de colares, escravos e, principalmente, terras.
A Nova Arma Definitiva: O Carro De Guerra
O armamento dos egípcios permaneceu rudimentar durante muito tempo. No final do Médio Império, eles ainda combatiam a pé enquanto os invasores hicsos dispunham de carros de guerra puxados por cavalos. No Novo Império, o exército egípcio começou a se modernizar. Na guerra de reconquista contra os hicsos, o faraó Ahmose pôs em campo tropas equipadas com carros de guerra, que ofereciam maior mobilidade e foram determinantes no combate. Os carros eram utilizados em ataques massivos ou como apoio à infantaria em grupos pequenos.
O Apoio Dos Mercenários
Para completar o corpo dos exércitos, os faraós se valiam de mercenários. Dentre eles, destacavam-se guerreiros temíveis vindos do mediterrâneo oriental, os únicos que usavam capacetes e gládios compridos. Por tradição, os medjai da Núbia trabalhavam como policiais.
Soldados Quase Nus
O soldado egípcio ia para as batalhas mal equipado e pouco protegido. Combatiam sem camisa e vestia uma peruca pesada, de crina ou de lã, que lhe servia de capacete. Portava uma lança com ponta de cobre, um escudo de madeira forrado de couro, uma espada comprida e um gládio curvo chamado harpé. Foi só na época dos faraó Ramsés que os soldados passaram a vestir uma couraça de proteção, de couro ou, para algumas unidades especiais, feita com dezoito camadas de linho maceradas em vinho salgado e coladas juntas. O soldado tinha também um machado de guerra com lâmina de cobre e um arco triangular feito com tiras de vários materiais.
Os Egípcios Não Eram Um Povo Guerreiro
Várias obras satíricas ridicularizavam a vida militar egípcia. Um provérbio dizia que "a vida de escriba é melhor que a vida de soldado". A partir do ano 1000, as tropas se compunham em sua maioria de mercenários líbios e, depois, gregos, o que demonstra a falta de entusiasmo dos egípcios para a vida militar. Apesar disso, houve casos de chefes militares que chegaram ao poder, como Horemheb e Ramsés I.
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