As múmias com língua de ouro

As múmias com língua de ouro

Enterradas em Alexandria, costa mediterrânea do Egito, os cadáveres não estavam em tão bom estado de preservação, ainda assim, o detalhe intrigante destacou a descoberta entre tantas outras feitas em regiões próximas.
Datadas em 2 mil anos, os estudiosos acreditam que o templo Taposiris Magna — onde as múmias foram desenterradas — tenha sido construído durante o século 3 a.C., no reinado de Ptolomeu IV.
Ainda que pareçam distintas de outros esqueletos encontrados em expedições arqueológicas, Lorelei H. Corcoran, diretora do Instituto de Arte e Arqueologia Egípcia da Universidade de Memphis, explica que não é tão incomum uma língua de ouro no sepultamento de uma pessoa com recursos financeiros; o que pode ser o caso dos indivíduos localizados.
“No contexto funerário egípcio, sua referência é o Feitiço 158 do Livro dos Mortos, que garante que o falecido tenha a capacidade de respirar e falar, bem como comer e beber, na vida após a morte”, afirmou Corcoran. A doutora ainda contou que a prática também estava presente na Grécia, onde a mitologia da passagem da vida para a morte fazia com que parentes do falecido colocassem uma moeda na boca do morto, como “pagamento pelo barqueiro, Caronte, que transportou o falecido através do Rio Styx para o Mundo Inferior”.

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