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Mostrando postagens de janeiro, 2020

Bés

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Até na mitologia egípcia havia um bobo da corte e ele era representado pela divindade Bés, um anão com cauda barbudo, robusto, que sempre era retratado nu com a língua de fora, com uma máscara no lugar do rosto, cabelos bagunçados, e segurando um chocalho em suas mãos. Em algumas imagens a figura exótica da mitologia egípcia possuía semelhanças com os gatos e os leões. Bés era cultuado como o Deus da família, principalmente, por ser o protetor das mulheres no momento do parto. Sendo assim, quando a mulher começava a sentir contrações, seus familiares colocavam uma imagem de barro de Bés sobre a cabeça da grávida e começavam a ler uma prece para a divindade, a qual deveria ser repetida quatro vezes. Assim que a prece era finalizada, Bés surgia no quarto e começava a dançar e a balançar seu chocalho para afastar os demônios, a fim de que eles não fizessem nenhum mal à criança Após o nascimento do bebê, Bés permanecia ao lado dele para entretê-lo. Quando a criança se mostrava feliz e so

Evocação a Bastet

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Veja qual era a prece feita pelos egípcios antigos para cultuar a deusa da fertilidade, protetora das mulheres grávidas e guardiã das casas: " Bastet, deusa da beleza e da graça, protetora felina raça, Abriga-nos de todo mal, e de toda e qualquer dor. Proteja-nos das pessoas maldosas, e mantenha-nos sempre em segurança e ao calor. Toma conta de nós dia após dia, e leva-nos de volta ao lar quando ele se extravia. Conceda-nos muita felicidade e saúde, e uma boa vida, livre de dificuldade. Que assim seja, assim será".

Curiosidades

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Sinal de luto =  Por serem considerados animais sagrados, quando um gato morria, seu proprietário raspava os pelos da sobrancelha, ato que designava que estava de luto. Cleópatra e Bastet : Cleópatra, considerada a faraó mais bela do Egito, era vista pelos egípcios como a reencarnação da deusa Bastet, a qual teria voltado à terra para conquistar a paz, por meio da beleza, da sensualidade, da sedução e da sensibilidade.      Cleópatra e Júlio César  

Você Sabia ?

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Vencidos pelos gatos durante a invasão dos persas no Egito antigo, que ocorreu em 530 a.C., o comandante Cambisés II ficou a par da veneração que os egípcios tinham pelos gatos e como queria conquistar novas terras, decidiu preparar um plano mirabolante. Sendo assim, para dar continuidade aos seus ataques, colocou diversos gatos como escudos na frente de seu exército. Por terem grande respeito pelo animal e considerá-lo sagrado, os egípcios nada fizeram para se defender e os persas conseguiram tomaram o poder do território sem nenhum tipo de resistência.

Bastet

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A divindade Bastet ou Bast era cultuada pelos egípcios antigos desde a II dinastia (2.900 a.C. a 2.781 a.C.) e era considerada a deusa da fertilidade, protetora das mulheres grávidas, guardiã das casas e feroz defensora dos seus filhos, além de ser tida como a responsável pelos eclipses solares. Bastet surgiu na mitologia egípcia como uma das mulheres de Rá, Deus do Sol, e juntos tiveram Mihos, Deus da guerra. Ela era representada por um mulher com cabeça de gato, que levava nas mãos um sistro, instrumento de percussão que emite um som semelhante a um chocalho, e uma cruz Ankh, símbolo da vida eterna, possuía também um brinco grande na orelha, um colar e um cesto com suas crias. Ela podia ser representada também por um gato preto. Bastet foi cultuada por todo o Egito Antigo, mas seu centro de adoração se localizava na cidade de Bubástis, onde foram construídos diversos templos, nos quais gatos eram criados por serem considerados pelos egípcios antigos como a reencarnação da divindade

Homossexualidade no panteão egípcio

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Curiosidades Egípcias Além da cosmogonias de Heliópolis e de Mênfis que explicam o surgimento e a participação do Deus Atum no universo, há uma lenda que diz que ao se tornar Atum-Rá, o grande criador teria feito sexo por quatro dias com Rá para que outras divindades surgissem. Tal mito foi considerada, então, a primeira citação da existência do homossexualidade na mitologia egípcia.

Babi

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Essa divindade, também conhecida como Baba, pertencia ao submundo e atuava exterminando as almas dos mortos que haviam sido condenadas no julgamento final, ou seja, tiveram o coração mais pesado do que a Pena da Verdade, na balança de Maat (deusa da justiça) e foram encaminhados para o inferno. Babi era representado na forma de um babuíno, macaco gigante e feroz, que era atraído por sangue e quando encontrava as almas dos falecidos devorava por completo suas entranhas. Apesar de ter uma simbologia malévola, Babi também tinha um aspecto curioso e até engraçado, o qual era representado por seu pênis gigante, que sempre permanecia ereto e que na mitologia egípcia designava o mastro das embarcações que levavam as almas dos mortos bondosos para o paraíso, local também conhecido como Aaru. Dessa forma, fica claro que Babi tinha acesso tanto ao inferno quanto ao paraíso. Devido ao tamanho de seu pênis, Babi, o babuíno feroz, passou a ser cultuado pelos egípcios antigos para atrair virilida

Você Sabia ?

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O nome do Deus Atum, que significa "Completo", teria se derivado da divindade anfíbia Atummu, que era adorada pela população suméria, considerada a mais antiga civilização do mundo, que habitava o sul da mesopotâmia. A Cidade de Ur na Suméria

Atum

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Considerado um dos deuses egípcios mais antigos, visto que é citado em duas cosmogonias egípcias. Uma delas é a de Heliópolis, nela Atum é a divindade que surgiu quando o sol tocou pela primeira vez a colina Benben. Certo dia ao caminhar por Nun (águas do oceano) Atum, considerado um ser onipresente e onipotente, separou a terra do céu e ao tossir acabou expelindo Shu (divindade da vida, do ar, da luz e do principio masculino) e Tefnut (deusa da humanidade, do principio feminino e da água). A partir desses deuses, foram formados casais e as demais divindades foram geradas, criando, assim, o panteão egípcio. Para os egípcios que cultuavam essa cosmogonia, Atum era chamado de "Senhor de Heliópolis". A outra cosmogonia que Atum fez parte foi a de Mênfis. Nessa história mitológica ele e as demais divindades foram criadas por Ptah, Deus das Artes, por meio da sua língua, que representava o centro criador e o coração, que designava a inteligência do homem. Nessa linha de pensame

Aton

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Se existe uma divindade que causou grande confusão na sociedade egípcia antiga foi Aton, deus do sol, e símbolo do amor, da vida, da harmonia e da verdade. A figura mitológica foi criada durante o reinado de Amenófis IV, que foi de 1.352 a.C, a 1.336 a.C., pelo próprio faraó, que do dia para noite decidiu tornar a crença egípcia politeísta em monoteísta, ou seja, culto a um único Deus, no caso à divindade Aton. Dessa forma a adoração aos demais deuses e à divindade Amon, considerada a mais poderosa do Egito Antigo, passou a ser proibida por Amenófis IV, para dar lugar à veneração da entidade que o faraó considerava a mais poderosa, que era Aton, A figura mitológica criada pelo grande rei era simbolizada por um disco solar, em que seus raios terminavam em mãos que seguravam a cruz Ankh, símbolo sagrado da vida eterna, algo bastante diferente se comparada às demais entidades egípcias, que geralmente eram representadas por uma forma humana ou mesmo por um animal. Para cultuar o novo D

O Rei louco e Ápis

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No século VI a.C. o Egito Antigo foi invadido pelos persas, Cambises II foi um dos reis, persas que administrou a localidade e se destacava por empregar a violência por onde passava. Certo dia o grande rei teria esfaqueado até a morte um touro Ápis e jogado seu corpo para fora do templo. Para castigar o rei persa os deuses egípcios laçaram uma magia para ele ficar louco. Dito e feito Cambises II perdeu o controle da sua mente e acabou se suicidando. Prova de que nenhum mortal podia contra a força e a impetuosidade dos deuses egípcios.

O Enterro do touro Ápis

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Ao completar 25 anos o touro Ápis era sacrificado, por meio do afogamento, par então ser substituído por uma animal mais novo. As pessoas ficavam de luto por cerca setenta dias e nesse período realizavam a mumificação do animal e diversas cerimônias em prol da divindade. Se o touro falecia antes dos 25 anos, ele também era mumificado e enterrado em Saqqara, com todo os padrões de luxo dos rituais fúnebres de um grande rei. No dia do enterro, a população raspava todos os pelos do corpo, ia para as ruas e organizava uma grande procissão que seguia até a tumba, onde o animal era enterrado.

Ápis

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A divindade Ápis era cultuada, especialmente, em Mênfis e simbolizava a personificação da Terra. Ela teria surgido de um raio de luz no céu gerado pela deusa Ísis, a mãe de todas as divindades, que lhe conferiu força e fertilidade. Sua figura era representada por um homem com cabeça de touro ou simplesmente por um touro, animal, considerado sagrado pelos egípcios antigos, visto que era tido como um rei que havia se tornado um Deus, após a sua morte. Na mitologia egípcia acreditava-se que quando o touro Ápis estava vivo, representava a renovação da vida por meio de Ptah, deus das artes, quando falecia, associava-se a Osíris, deus da vida após a  morte, passando a se chamar Osorápis. Tal ligação de Ápis com Osíris se deu pelo fato de que quando Osíris faleceu, sua alma teria incorporado em touro Ápis e sido preservada ao nascer de cada novo touro. Dessa forma, o povo do Egito pensava que só poderia existir um touro Ápis por vez, assim, quando o animal morria, começava a busca por um no

Os rituais para afastar Apep

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Por ser um dos demônios mais temidos no Egito Antigo, a civilização local criou alguns rituais para serem feitos anualmente para espantá-lo. Um deles, chamado  "Banimento de Apep", os sacerdotes do poderoso Deus solar produziam uma efígie, ou melhor, uma forma plástica de Apep, a qual levavam até o templo de Rá. Ao chegar no local sagrado, a efígie que representava todas as maldades da terra, era quebrada, untada com lama e queimada. Outra cerimônia para afastar a serpente malévola consistia em recriar um modelo de cera da cobra e destruí-lo junto a um papiro com a imagem do demônio.

Apep

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Apep, também conhecida por Apepi ou Aapep, surgiu a partir do toque da saliva de Néftis (divindade da obscuridade) em Num, as águas do oceano. Ela era um demônio, que vivia durante o dia no fundo do rio Nilo e à noite partia em busca do Deus Rá, divindade do sol. Era representada pela forma de uma enorme serpente com cabeça humana, com 30 metros de comprimento, que enfrentava a divindade Rá ao anoitecer, no entanto a serpente era sempre morta por Rá ou outras divindades, mas na noite seguinte ressuscitava para tentar, mais uma vez, destruir o poderoso Deus solar. Além da fixação por Rá, a serpente do mal também tinha como meta destruir as demais divindades egípcias, todas as criaturas do mundo, o que incluía a humanidade. Segundo seu mito, a serpente nunca quis dominar o mundo, mas, sim, destruí-lo completamente. Por ter o corpo bastante flexível, tal como uma mola, para devorar suas vitimas, primeiramente, ela os hipnotizava e, depois, se jogava em direção a elas para devorá-las. O

Prece para o deus da guerra

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Veja, a partir de agora, uma prece que os egípcios faziam ao Deus Apedemak, a qual foi descoberta nas paredes dos templos da divindade.                       "Você da orientação. Revitaliza o suporte para mim. Você me guia para eu obter satisfação. Eu o reverencio o meu patrono. Seja meu amigo. Quero-te para sempre ".

Apedemak

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Considerada a divindade da guerra foi cultuada, especialmente, no sul da Núbia e era representada de diversas formas, entre elas, por um corpo de ser humano com a cabeça de leão, com um arco e uma flecha, por um leão com três cabeças e quatro braços humanos e; também por uma serpente com cabeça de leão, que saia do interior de uma flor de lótus. Vale destacar que o leão sempre esteve atrelado de alguma maneira, a todas as formas de Apedemak, visto que era considerado um animal sagrado pelos egípcios antigos por sua força e ferocidade. Os reis núbios acreditavam que Apedemak trazia vitórias aos seus exércitos e a derrota para os inimigos. Seus templos foram erguidos, em grande parte, em território núbio e todos eles tinham imagens de leões, bem como da divindade lutando bravamente contra seus inimigos e os exterminando amarrando cordas em seus pescoços. Em alguns templos haviam também textos em hieróglifos elogiando a entidade. Um dado interessante sobre os templos de Apedemak é que