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Anukis

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Também conhecida como Anuket, Anukis surgiu por meio da cosmogonia de Elefantina, na qual o mundo teria sido criado por Khnum, Satet e Anuket. Khnum teria criado os seres humanos, Satet, esposa de Khnum, teria sido responsável pela inundação do Rio Nilo, a qual permitiu a fertilidade dos solos e Anuket, filha do casal, teria auxiliado na criação da água do mundo. Por essa razão Anukis era cultuada, principalmente, na região da ilha de Sehel, em Elefantina, onde se localizava a primeira catarata do Rio Nilo, que era um dos seis afloramentos de granito que obstruíam o rio. Tanto é que nesse local foi construído um belo templo para a deusa durante a XIII dinastia a mando do faraó Sobekhotep II, além de uma capela, que foi erguida pelo grande rei Amenhotep II, durante a XVIII dinastia. Anukis recebeu o título de "Aquela que abraça', já que seu nome significava "abraçar", também foi bastante adorada na Núbia, onde ficou conhecida como "Senhora da Núbia". Anuk

A Prece de Anúbis

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Conheça, agora, a oração do Livro dos Mortos, que era evocada pelos sacerdotes de Anúbis durante o processo de embalsamamento, momento em que os egípcios acreditavam  que a divindade da morte inspirava seus sacerdotes para a realização exímia das técnicas de mumificação. '' Nós, os chacais, sacerdotes de Anúbis, somos os guardiões de suas tumbas gloriosas e das sepulturas humildes. Somos os guardiões dos mortos. Somos os servos de Anúbis. Somos a Cinópolis."

Anúbis

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Era a divindade da morte que auxiliava os egípcios antigos no processo de embalsamamento. Anúbis também tinha a função de julgar os atos dos falecidos, os conduzir até o Reino dos Mortos, além de guardar e vigiar as tumbas e as pirâmides. Ele era filho da deusa Néftis (divindade da obscuridade) com Osíris (Deus da vida após a morte). Casou-se com a deusa Anput, sua versão feminina de poderes divinos e juntos tiveram Kebechet, a entidade do frescor e da purificação da água, em que eram lavados os corpos dos mortos, durante a mumificação. Os egípcios se referiam a Anúbis de diversas maneiras, entre elas, "Senhor da Necrópole", "Senhor da Terra Santa", "Senhor do Oeste". A entidade também foi considerada o primeiro Deus a mumificar um corpo, já que quando Osíris foi cortado em sessenta e quatro pedaços por seu irmão Seth, Anúbis foi a divindade que embalsamou o corpo de Osíris, mostrando que dominava todas as técnicas desse procedimento, tornado-se, assim,

Anit e o precioso corante

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A admiração pela impetuosidade e pela força da deusa Anit era tamanha, que os egípcios antigos decidiram colocar o seu nome para denominar um corante natural, que eles consideravam precioso. O corante era retirado do caracol Murex (Murex brandaris) e por ter uma cor vibrante vermelho-púrpura, passou a ser chamado no Egito Antigo, de Anit, cor que representava o caos, a raiva e o fogo. No entanto, não era nada fácil extrair tal corante do caracol, o que explica a sua preciosidade, já que eram necessários doze mil caracóis para se conseguir tingir apenas um lenço de mão. Para se obter a cor preciosa, os egípcios esmagavam os caracóis, em seguida, os deixavam por três dias em água salgada e, depois os ferviam por cerca de dez dias. Depois de pronto, o corante era usado para tingir as roupas e os acessórios dos grandes reis, bem como as velas dos barcos faraônicos, o que designava que quando as velas púrpuras fossem avistadas, os demais barcos tinham que se afastar para dar passagem ao

Anit

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Anit, na verdade, não era uma divindade egípcia, mas, sim uma deusa semita jovem da fertilidade e da guerra. Com a tomada do poder egípcio pelos hicsos em 1.780 a.C., durante a XIV e a XV dinastias faraônicas, diversas entidades semitas foram inseridas à mitologia egípcia, entre elas, Anit, que também era conhecida como Anat. Ela era tida como uma divindade da guerra e também da fertilidade, e era representada pela figura de uma mulher que usava a coroa do Alto Egito, com duas penas de avestruz e, segurava em uma mão uma clava (arma semelhante ao um pedaço grosso de madeira) e, na outra uma lança e um escudo. Os reis hicsos foram responsáveis por tornar a divindade Anit popular no Egito Antigo, mas ela só passou a ser realmente ovacionada e cultuada pela sociedade egípcia, durante o reinado de Ramsés II, que foi de 1.279 a.C, a 1.213 a.C, na XIX dinastia. O faraó possuía grande respeito e admiração por Anit e a considerava sua protetora, sendo assim, ordenou a construção de um belo te

Amonet e a Árvore Acácia

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Segundo os egípcios antigos, a deusa Amonet representava a árvore Acácia  (Acacia parviceps), de onde a vida teria surgido. Sendo assim, passaram a fabricar os sarcófagos, onde ficavam as múmias, de madeira de acácia, a qual, além de ser bastante resistente, designaria o surgimento da vida eterna. Vale elucidar que os egípcios também empregavam a mesma madeira para fazer barcos, inclusive as barcas sagradas, que ficavam no interior das pirâmides, com o intuito de levar a alma do morto para o céu, rumo à ressurreição. Acácia do deserto A árvore Acácia era considerada como o símbolo da vida para os egípcios, justamente pelas suas características, já que suas folhas se abriam ao amanhecer com o nascer do sole se fechavam com o pôr do sol, suas folhas também eram semelhantes ao formato do disco solar. Tais fatores estavam diretamente ligados à deusa Amonet, considerada o sol que se erguia toda manhã e a força criadora da vida.

Amonet

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Conhecida como Amaunet, foi a esposa da divindade Amon e a deusa da força criadora da vida, do oculto e do poder, que surgiu por meio da cosmogonia de Hermópolis. Ela era representada de formas variadas, com uma vaca, como uma mulher com cabeça de rã ou serpente ou como uma mulher portando uma coroa vermelha, a qual era o símbolo do Baixo Egito. Era cultuada, principalmente, na primeira festa em que o faraó organizava para anunciar o início da sua administração, também durante a Heb Sed, que era a comemoração dos 30 anos de reinado de um grande rei. Os egípcios antigos acreditavam que, durante essas celebrações, Amonet se materializaria em uma sombra que envolveria o faraó, a qual lhe protegeria e permitiria sua ascensão no inicio do reinado e também lhe concederia mais vitalidade e discernimento, após ter administrado o Egito por três décadas. Amonet também foi considerada a mãe de toda a criação, como também o sol que se erguia toda manhã e a árvore Acácia (Acacia parviceps), de qua

O Culto à divindade Amon nas crenças atuais

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Você sabia que todas as vezes que um católico, um judeu ou um muçulmano falam ou leem a palavra "amém", eles estão cultuando o Deus egípcio Amon ? Pois é, eles inseriram uma divindade pagã milenar em seus rituais, sem saberem. E a explicação está na origem da palavra hebraica "amém", a qual deriva de "amon", que quer dizer "o rei supremo" e não "assim seja ", que é o significado dado na atualidade, à palavra "amém". Segundo estudiosos da área o que aconteceu de fato foi uma tradução errônea do termo "amém", a qual no decorrer dos séculos foi incorporada nos rituais e nas celebrações das crenças da contemporaneidade.

Amon

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A figura mitológica de Amon surgiu por meio de deus cosmogonias, uma delas era a de Hermópolis, na qual Amon e sua esposa Amaunet, teriam criado tudo o que era secreto e oculto e, a outra, era cosmogonia de Tebas, sendo que Amon, considerado, o Deus da força criadora da vida, junto a sua Mut e seu filho Khonsu, teriam feito surgir o cosmos. No entanto, independentemente das cosmogonias, Amon sempre foi considerado como a entidade que dava vida ao país. O nome "Amon" significa "o rei supremo" e a divindade era representada de diversas formas, tais como, um carneiro com chifres curvos e cauda curta, como também em um corpo de ser humano e cabeça de carneiro ou como um homem barbado, com uma touca na cabeça com duas longas plumas. Em 2.000 a.C. Amon se tornou a divindade mais cultuada e adorada pelos egípcios antigos. A importância da divindade Amon era tamanha que ele era considerado o pai de todos os faraós e o responsável por passar o poder do Egito Antigo para c

Como evitar Ammit

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Se a uma oração que diariamente os egípcios antigos faziam era a de número 125, do Livro dos Mortos. Nela, os homens pediam o afastamento da peste do mal, o demônio fêmea Ammit. Um dado curioso é que era comum que tal magia fosse escrita em papiros, os quais depois eram enrolados e enterrados junto às múmias. Confira agora, na íntegra essa oração. "A declaração da inocência para evitar Ammit Eu não matei ninguém. Eu não cometi nenhum mal. Eu não prejudiquei meus parentes. Eu não aderi a pessoas más. Eu não cometi atos de abominação. Eu não fiz menos do que o dever exige. Eu não tentei ganhar honras desmerecidas. Eu não oprimi ninguém. Eu não tratei qualquer divindade com desrespeito. Eu não desapossei ninguém. Eu não fiz o que os deuses detestam. Eu não causei sofrimento a ninguém. Eu não permiti que ninguém passasse fome. Eu não fiz ninguém chorar. Eu não enganei na medição de grãos. Eu não invadi os campos de outras pessoas. Eu não adicionei peso para o equi

Ammit

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Companheira de Am-Heh no submundo, o demônio fêmea Ammit era conhecido por três denominações, as quais eram " Devoradora de Corações", "Devoradora" e "Grande morte". Ammit era considerada pelos os egípcios antigos como a personificação da retribuição divina de todos os males realizados na vida terrena, bem como aquela que executava as almas renegadas. Ela vivia em Duat, um lago de fogo no submundo, e era responsável por devorar os mortos que haviam sido considerados pecadores em Amenti, templo onde as almas dos mortos eram reunidas para terem seus corações pesados na balança da deusa Maat (divindade da justiça) e depois serem julgadas pelo deus Osíris (divindade da vida após a morte). Ela possuía a cabeça de crocodilo, o corpo de leão e os membros inferiores de um hipopótamo. Vale lembrar que na mitologia egípcia tais animais eram descritos como maiores comedores de homens. Quando ocorriam os julgamentos, Ammit saía do lago de fogo e ia para o Salão do Mo

Amenófis

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Antes de ser divinizado Amenófis  IV era um faraó que havia administrado o Egito Antigo, de 1352-1336 a.C., durante a XVIII dinastia. Ele se destacou dos demais reis devido ao fato de ter instaurado o culto a um único Deus, Aton (divindade do sol) e de ter construído a cidade de Amarna especialmente para a divindade ser cultuada, algo que causou tremendo alvoroço em uma civilização que estava acostumada a cultuar diversas divindades. Sendo assim, pode-se dizer que Amenófis foi o faraó que implantou o monoteísmo (culto ao único Deus) no Egito Antigo e também foi considerado uma espécie de profeta, que tinha o objetivo de passar os ensinamentos de Aton à população egípcia, como a importância do amor ao próximo, a bondade e a justiça. No quinto ano do seu reinado ele mudou seu nome de "Amenofis", que dizer "  Amon está satisfeito" para Aquenáton" que significa "o espirito atuante de Aton". Amenófis também foi dito como um revolucionário, pois foi o pri

Am-Heh

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Pertencia ao submundo, ou seja, ao inferno e por isso recebeu esse nome, que quer dizer " devorador de milhões" ou "comedor da eternidade". Ele também era conhecido como um deus menor do submundo. Fisicamente era representado por um corpo humano atlético e musculoso com a cabeça de cachorro e com uma boca repleta de garras afiadas e arreganhadas. Os egípcios acreditavam que a fome que Am-heh sentia jamais seria saciada, por isso quem cruzasse o seu caminho no submundo seria aprisionado e devorado, próximo a uma lagoa de fogo, onde a divindade vivia. Segundo a mitologia egípcia, quando chegavam ao Reino dos Mortos, os falecidos, após terem seu coração pesado na balança de Máat (divindade da justiça) e julgados e condenados por Osíris (divindade da vida após a morte), poderiam se encontrar com Am-Heh. A única divindade que tinha poderes para derrotá-lo era Atum, o rei dos deuses. Am-Heh era associado também a outras duas figuras diabólicas dos mitos do Egito Antigo

Múmias agrícolas da Ásia Central

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Esta múmia de 4.000 anos é apenas uma das dezenas de múmias encontradas na Bacia Agrícola da árida província do Turquestão Oriental da China. A característica especial da múmia é que ela viveu na região muito antes do povo chinês e sua aparência era semelhante à do povo caucasiano. Esses dois elementos propõem a teoria de que os primeiros colonos na terra da China não são chineses. O aparecimento das múmias sugere que esses nômades da Idade do Bronze falavam línguas indo-europeias e podem ter vindo da Rússia ou da Ucrânia. As múmias foram estudadas como parte do projeto da National Geographic Society que explora como a genética humana muda ao longo do tempo. No início do projeto, Spencer Well disse que as múmias da Bacia Agrícola trouxeram sua cultura, posses e genes únicos para as partes ocidentais da China e que poderiam até ser as primeiras pessoas a domesticar o cavalo.                              

A Ordem Do Mundo

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Através desse mito contado pelos sacerdotes egípcios compreendemos a organização da vida egípcia. A terra estava sob autoridade do faraó, que se apresentava como um novo Hórus e se dizia filho de Rá. O mundo do além era governado por Osíris, diante de quem todos os mortos se apresentavam para merecer a vida eterna. Por outro lado, as forças do mal, o deserto hostil, o trovão, o relâmpago e todos os desastres que ameaçam o homem eram associados ao deus Seth.

A Vingança de Hórus

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Muitos anos depois, Hórus já adulto, dirigiu-se ao deus Rá para pedir a restituição do trono do pai, ocupado por Seth. Depois de muitas discussões e combates, Hórus venceu Seth com ajuda de sua mãe Ísis. O tribunal dos deuses decidiu então que Hórus reinaria sobre a terra, deixando a Osíris o reino dos mortos. Seth conquistou o domínio dos espaços desertos e se tornou uma espécie de escolta do deus Rá.

Ísis devolve a vida a Osíris

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Quando soube do desaparecimento do marido, Ísis partiu em sua busca. Desceu o rio e contornou a costa do Líbano até descobrir o baú contendo o corpo sem vida de Osíris. Ela trouxe o corpo de volta ao Egito e se escondeu com ele nos pântanos do delta. Ali fez uma magia para se transformar em andorinha e, com um bater de asas, devolveu a vida ao corpo e o fez conceber um filho Hórus. Seth, então o novo rei do Egito, foi caçar no delta num dia em que Ísis estava ausente. Ele descobriu o corpo do irmão e o cortou em pedaços, dispersando os restos por todo o país. Na volta ao esconderijo, Ísis se desesperou ao ver o caixão aberto e vazio. Corajosamente, ela foi procurar os pedaços, achou-os e conseguiu reconstituir o corpo do marido atando-o com tiras de tecido, ajudada pelo deus Anúbis. Osíris foi a primeira múmia do Egito.

A Conspiração De Seth Contra Osíris

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Quatro dos cinco filhos de Geb e Nut enfrentaram-se num conflito terrível. O mais velho, Osíris, que tinha se casado com sua irmã Ísis, reinava sobre o mundo. Seu irmão mais jovem, Seth casado com outra irmã deles, Nefthis, devia-lhe obediência. Furioso por ter de ficar numa situação de inferioridade, Seth decidiu conspirar contra o irmão e conquistar o trono. Seth organizou um banquete para o irmão e convidou todos os conspiradores. Antes do banquete, mandou preparar um maravilhoso baú de madeira preciosa, incrustado de ébano e marfim, do exato tamanho de Osíris. Durante o banquete, Seth levantou e anunciou que o móvel pertenceria a quem coubesse perfeitamente nele. Todos os convidados, cativados pela beleza do baú, tentaram se encaixar nele em vão, até chegar a vez de Osíris, que se encaixou perfeitamente. Então os conspiradores, liderados por Seth, correram para fechar a caixa e jogá-la no Nilo.

Múmia do faraó Tutmés III

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Tutmés III era filho do faraó Tutmés II e de uma concubina chamada Ísis. A esposa principal de Tutmés II (ou "Grande Esposa Real" de acordo com o título da época) era a sua meia-irmã Hatshepsut Este casamento não gerou nenhum filho homem, tendo Tutmés II antes de falecer nomeado como seu sucessor Tutmés III. Contudo, uma vez que Tutmés era muito novo para reinar quando o seu pai morreu, a sua tia e madrasta, Hatshepsut, tornou-se regente.

Palácios sob medida para faraós

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Pouco sabemos sobre os palácios onde residiam os reis. As ruínas dos palácios de Ramsés II e Ramsés III, próximas de seus templos funerários, eram lugares que eles frequentavam apenas em cerimônias específicas. Mesmo assim, possuem um elemento que parece ter sido comum em todos os palácios: a "janela das aparições". Era uma abertura na fachada do edifício com uma espécie de sacada onde o rei ficava para receber homenagens de altos funcionários e de onde lhe jogava recompensas. No palácio de Amenhotep III em Malqatta, na margem esquerda do Nilo na cidade de Tebas, pode-se ver imensas salas de recepção, algumas com um pódio para o rei. Os aposentos reais eram muitos simples, pois ele mandou construir um outro palácio ao lado do primeiro para sua mulher, a rainha Tiy. O principal luxo dos palácios, além das dimensões dos quartos, era a decoração. Paredes, chãos e tetos eram decorados com pinturas de animais e plantas. As molduras das portas eram ornadas de plaquetas de cerâmic

A Primeira Imagem da Esfinge de Gizé

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Esta é uma das primeiras fotografias de da grande esfinge. Como vocês podem observar ainda está enterrada até o peito em areia. O resto está a espera debaixo da terra.

Residência de alto padrão com jardim e piscina

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 A Aristocracia egípcia morava em grandes casarões de muitos cômodos. Alguns tinham até setenta quartos! O plano geral era sempre o mesmo: uma área de recepção, aberta aos visitantes, e um espaço particular, onde ficavam os quartos do dono da casa, das mulheres e dos filhos, Só variavam as dimensões e o grau do conforto. Às vezes, o teto era sustentado por colunas de madeira e as paredes decoradas com pinturas. O conforto dessas moradias provinha principalmente do grande jardim que as cercava e que muitas vezes tinha uma piscina, um oásis de frescor. Os espaços de serviço, cozinhas, despensas e quartos dos servos também ocupavam uma parte considerável da propriedade.

O Deus Anúbis

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Anúbis , também chamado de Anupo, é o deus egípcio protetor, guardião e guia dos mortos. Na mitologia egípcia, ele auxilia os mortos no encontro com Osíris. Para isso, é associado ao olho de Hórus e também apontado como o deus dos ritos funerários, como o processo de mumificação dos faraós. Note que na mitologia grega, Anúbis é associado a Hermes, o mensageiro dos deuses.

Hino ao deus Aton

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Ay, o vizir, flabelífero à direita do rei, diz: “ Apareces na perfeição da tua beleza, No horizonte do céu,  Disco vivente, Criador de vida; Elevas-te no horizonte a oriente, Enches cada região com a tua perfeição. Tu és belo, grande, brilhante, Erguido acima de todo o universo, Os teus raios abraçam as regiões Até ao horizonte de tudo o que crias. Tu és o princípio solar [Ré], Reges o país até os seus limites, Ligá-los através do teu filho que amas.  Afastas-te, Contudo os teus raios tocam a terra, Estás frente a nossos olhos, o teu caminho permanece desconhecido; Deitas-te no horizonte ocidental, O universo está nas trevas, como morto. Os homens dormem nos seus quartos, Cabeça tapada, Ninguém reconhece o irmão. Roubemos-lhe os bens debaixo da cabeça, Não se apercebe de nada. Todos os leões saem dos seus covis, Todos os répteis mordem. O mundo gira em silêncio, É a mais profunda treva, O seu criador repousa no horizonte.  Tu [Aton] ergues-te pela alba, no horizonte, Raias, disco solar

Casas e Palácios

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Do casebre do agricultor ao palácio do rei, as casas do antigo Egito geralmente eram feitas de tijolos de argila seca. Por isso, quase nenhuma dessas construções sobreviveu.

Teoria da Esfinge de Giza

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A Grande Esfinge foi originalmente uma representação do deus Anúbis (chacal) e depois modificada? Uma Teoria muito interessante, sustenta que a cabeça da Grande Esfinge era de fato originalmente a de um animal, mas não de um leão. Era originalmente um cachorro e representava o deus egípcio dos mortos, Anúbis. O corpo da Esfinge não seria um felino, pois os leões são conhecidos por suas costas curvas e possui uma juba, o que é ausente na Esfinge. O corpo tem a forma de um cachorro agachado.  Há muitas evidências circunstanciais para apoiar essa teoria A imagem mais conhecida de Anúbis é a estátua de Anúbis encontrada dentro da tumba do rei Tutancâmon, que o mostra como um cão agachado (Foto 3). Se a cabeça da estátua era originalmente a de um chacal de orelhas pontudas, como Anúbis é frequentemente retratado, a erosão acabou arruinando suas orelhas e talvez seu focinho. Os faraós então procuraram restaurar a estátua e a remodelaram para ter a cabeça de um homem, transformando-a na figur

Vestido do Antigo Egito

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Detalhes de um vestido do Antigo Egito

Gatos Mumificados

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No  Egito Antigo , esses pequenos animais  eram  venerados como verdadeiros deuses, ganhando uma atenção deveras especial. Basta ver os diversos desenhos nas pirâmides, escritos e estátuas em adoração a Deusa Bastet, uma mulher com cabeça de  gato  que simbolizava a fecundidade, o amor materno e proteção aos lares.

O Templo de Luxor

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Conectado ao templo de Karnak por uma avenida ladeada de esfinges, o templo de Luxor tem uma estrutura mais enxuta. O pilão e o pátio externo de Ramsés II dão acesso a uma colunata aberta que leva ao primeiro pátio solar de Amenhotep III. Entrando mais, chega-se a uma grande sala com colunas, dali aproximando-se do naos por uma sucessão de salas cada vez menores. Estas são cercadas de salas anexas e capelas onde eram guardadas as barcas para as procissões.

O Obelisco de Thutmés III chega a Nova York

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Estas lindas imagens do século XIX mostram o transporte do Obelisco de Tutmés III em Nova York, sob a direção de Henry Gorringe. Ele atualmente é conhecido como agulha de Cleópatra sua localização fica no central park O obelisco era originalmente um par – o outro atualmente reside em Londres – construído em torno de 461 a.C para a honra do faraó Tutmés III. Eles foram colocados na antiga cidade de Heliópolis, no Egito, onde ficou por 1.500 anos até 12 a.C, quando eles foram levados pelos romanos e colocados na entrada do Ceasarium em Alexandria. Coube a um homem trazer esse magnífico obelisco seu nome Henry Honychurch Gorringe um oficial da marinha que obteve reconhecimento nacional para trazer esse obelisco para a cidade de Nova York.                      Henry Gorringe

A Garota Inca

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Ela morreu há 500 anos e não se decompõe Ela foi encontrada em 1999 quando uma expedição argentina a encontrou com o corpo perfeitamente preservado e ela foi apelidada de "La doncella".A menina de 15 anos foi um sacrifício para os deuses incas e foi brutalmente morta em nome da religião. Cientistas constataram que seus órgãos estavam intactos e como se ela tivesse morrido há poucas semanas. Analisando a condição do corpo, acredita-se que ela foi drogada e deixada para morrer nas montanhas, onde os sumos sacerdotes incas levavam suas vítimas para altos picos para sacrifício. A pequena "Juanita", como foi batizada (em referência a múmia homônima encontrada em 1995), está quase inteiramente congelada, seus restos e roupas não foram dessecados como o de múmias encontradas em outras partes do mundo. Ela foi naturalmente mumificada, em vez de ser artificialmente mumificada, como é o caso das múmias egípcias. Sua pele, órgãos, tecidos, sangue, cabelo, conteúdo estomacal e

O Eclipse Solar Para Os Egípcios

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Para os antigos egípcios, o deus do sol Rá teve um papel de importância vital na manutenção da paz e da ordem no universo. Todos os dias, quando o sol se põe, Ra e sua barca solar ia para o submundo, um reino conhecido como o Duat. Lá, ele iria enfrentar uma série de ameaças e desafios, o mais ameaçador dos quais era a serpente Apophis (Apep), uma representação das forças do caos. Antes que ele pudesse subir aos céus para começar um novo dia, Ra teve que lutar e derrotar Apophis todas as noites, ou o monstro iria devorar o sol e mergulhar o mundo na escuridão. Para os egípcios, um eclipse solar total teria sido uma representação visível da luta de Ra (e vitória inevitável) sobre Apophis e as forças do mal.

Uma Partida De Dados Decisiva

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Shu e Tefnut deram à luz a Geb, deus da terra, e a Nut, deusa do céu. Mas Rá, aborrecido com Geb e Nut, ordenou a Shu que os separasse, e é por isso que entre o céu e a terra existe o ar. Rá também proibiu Nut de ter filhos "em qualquer mês ou ano". Nut foi se queixar com Thot, o deus com cabeça de ìbis, mestre do tempo e do calendário, protetor da lua. Thot jogou uma partida de dados com a lua e ganhou. Como recompensa, pediu à lua a septuagésima segunda parte de sua luz,que utilizou para acrescentar cinco dias ao calendário egípcio de 360 dias. Nut pode aproveitar esse cinco dias para pôr no mundo Osíris,Seth, Haroeris e suas duas irmãs, Ísis e Nefthis. Shu Tefnut Geb Nut