Anukis
Também conhecida como Anuket, Anukis surgiu por meio da cosmogonia de Elefantina, na qual o mundo teria sido criado por Khnum, Satet e Anuket.
Khnum teria criado os seres humanos, Satet, esposa de Khnum, teria sido responsável pela inundação do Rio Nilo, a qual permitiu a fertilidade dos solos e Anuket, filha do casal, teria auxiliado na criação da água do mundo.
Por essa razão Anukis era cultuada, principalmente, na região da ilha de Sehel, em Elefantina, onde se localizava a primeira catarata do Rio Nilo, que era um dos seis afloramentos de granito que obstruíam o rio. Tanto é que nesse local foi construído um belo templo para a deusa durante a XIII dinastia a mando do faraó Sobekhotep II, além de uma capela, que foi erguida pelo grande rei Amenhotep II, durante a XVIII dinastia. Anukis recebeu o título de "Aquela que abraça', já que seu nome significava "abraçar", também foi bastante adorada na Núbia, onde ficou conhecida como "Senhora da Núbia".
Anukis era representada por uma mulher com uma touca de plumas sobre a cabeça, a qual segurava nas mãos um cetro de papiro e a cruz Ankh, que simbolizava a vida eterna. A divindade também foi encontrada em imagens nos templos egípcios na forma de uma gazela.
Com o passar dos anos, mais precisamente na XIX dinastia (1.292 a.C. a 1.213 a.C.) a figura de Anukis se tornou a divindade da sexualidade e protetora dos partos, fato que pode ser comprovado em uma bela imagem esculpida no templo do faraó Ramsés II, em que Anukis amamentava o grande rei, ainda criança, conferindo-lhe poder, saúde e alegria. Nesse período, a divindade passou, então, a ser associada à forma de búzios, que se assemelham ao órgão sexual feminino. E era cultuada, principalmente, no início da lua crescente, momento em que os egípcios acreditavam que ela abençoaria os recém-nascidos e os filhotes dos animais. Com o tempo sua figura foi difundida à divindade Ísis, considerada a mãe de todos os deuses.
Khnum teria criado os seres humanos, Satet, esposa de Khnum, teria sido responsável pela inundação do Rio Nilo, a qual permitiu a fertilidade dos solos e Anuket, filha do casal, teria auxiliado na criação da água do mundo.
Por essa razão Anukis era cultuada, principalmente, na região da ilha de Sehel, em Elefantina, onde se localizava a primeira catarata do Rio Nilo, que era um dos seis afloramentos de granito que obstruíam o rio. Tanto é que nesse local foi construído um belo templo para a deusa durante a XIII dinastia a mando do faraó Sobekhotep II, além de uma capela, que foi erguida pelo grande rei Amenhotep II, durante a XVIII dinastia. Anukis recebeu o título de "Aquela que abraça', já que seu nome significava "abraçar", também foi bastante adorada na Núbia, onde ficou conhecida como "Senhora da Núbia".
Anukis era representada por uma mulher com uma touca de plumas sobre a cabeça, a qual segurava nas mãos um cetro de papiro e a cruz Ankh, que simbolizava a vida eterna. A divindade também foi encontrada em imagens nos templos egípcios na forma de uma gazela.
Com o passar dos anos, mais precisamente na XIX dinastia (1.292 a.C. a 1.213 a.C.) a figura de Anukis se tornou a divindade da sexualidade e protetora dos partos, fato que pode ser comprovado em uma bela imagem esculpida no templo do faraó Ramsés II, em que Anukis amamentava o grande rei, ainda criança, conferindo-lhe poder, saúde e alegria. Nesse período, a divindade passou, então, a ser associada à forma de búzios, que se assemelham ao órgão sexual feminino. E era cultuada, principalmente, no início da lua crescente, momento em que os egípcios acreditavam que ela abençoaria os recém-nascidos e os filhotes dos animais. Com o tempo sua figura foi difundida à divindade Ísis, considerada a mãe de todos os deuses.
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